terça-feira, 30 de março de 2010
Já vi isto algures...Como são tugas estes eunucos.
Não mudam de uniforme, são venais
E quando os mais são feitos em torresmos
Defendem os tiranos contra os país
Em tudo são verdugos mais ou menos
No jardim dos harens os principais
E quando os mais são feitos em torresmos
Não matam os tiranos pedem mais
Suportam toda a dor na calmaria
Da olímpica visão dos samurais
Havia um dona a mais na satrapia
Mas foi lançado à cova dos chacais
Em vénias malabares à luz do dia
Lambuzam da saliva os maiorais
E quando os mais são feitos em fatias
Não matam os tiranos pedem mais
quinta-feira, 25 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Hasta Siempre
Aprendimos a quererte,
Desde la histórica altura,
Donde el sol de tu bravura
Le puso cerco a la muerte.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia,
Comandante Che Guevara.
Tu mano gloriosa y fuerte
sobre la historia dispara,
cuando todo Santa Clara
Se despierta para verte.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia,
Comandante Che Guevara.
Vienes quemando la brisa
con soles de primavera
para plantar la bandera
con la luz de tu sonrisa.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia,
Comandante Che Guevara.
Tu amor revolucionario
te conduce a nueva empresa,
donde espera la firmeza
de tu brazo libertario.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia,
Comandante Che Guevara.
Seguiremos adelante
como junto a ti seguimos
y con Fidel te decimos
«¡Hasta siempre Comandante!».
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia,
Comandante Che Guevara.
(Carlos Puebla)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
E teu a ti o deves
lança o teu
desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio este rumo esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
José Afonso
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Driven to Tears
How can you say that you're not responsible?
What does it have to do with me?
What is my reaction, what should it be?
Confronted by this latest atrocity
Driven to tears
Hide my face in my hands, shame wells in my throat
My comfortable existence is reduced to a shallow meaningless party
Seems that when some innocent die
All we can offer them is a page in a some magazine
Too many cameras and not enough food
'Cos this is what we've seen
Driven to tears
Protest is futile, nothing seems to get through
What's to become of our world, who knows what to do
domingo, 17 de janeiro de 2010
C'est un monde merveilleux...
Ouvi um pastor de uma qualquer igreja Norte Americana (um grande palhaço), dizer que o que se passa no Haiti é bem merecido, pois os Haitianos têm um pacto com o Demónio, suponho que se referia ao Voodoooo. Como se nós charlatães dos países ricos estivéssemos acima de qualquer moral. E como bonzinhos que somos vamos todos em força para o Haiti ajudar, remediar. Os centralizadores dos recursos usurpados e os responsáveis pelos povos deslocados à força, devem muito mais aos Haitianos e a muitos outros igualmente atirados para o fosso da miséria. Mais chocante que a miséria daquelas pessoas é a da nossa sociedade, onde se vive enclausurado entre as paredes do consumismo de tal modo que as pessoas deixaram de sonhar e de ter sentido de justiça, vive-se com o pragmatismo hipócrita de quem tem a barriga cheia. Deviamos procurar compreender como sorriem hoje os Haitianos com um pacote de bolachas.